28 de março de 2009

CAZUZA E EU

"Cantando agente inventa.
Inventa um romance, uma saudade, uma mentira...
Cantando a gente faz história.
Foi gritando que eu aprendi a cantar:sem nenhum pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios, pra juntar os amigos.
Pra sentir o mundo, pra seduzir a vida."

Cazuza


Quando quero falar e não posso, quando eu quero entender e não consigo, quando tudo que tenho cabe em uma gaveta e me dou conta disso... aí eu canto. Canto pra lembrar quem eu sou e pra esquecer quem quero ser.
Cantar é o remédio pras minhas dores mais profundas. E sempre que não sei exatamente o que estou fazendo me vem uma música a cabeça.

Joseane

25 de março de 2009

Procurando nomes de meninas


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23 de março de 2009

Os primeiros desafios

O primeiro desafio da minha gravidez foi aceitar que estava grávida. Todos que me conhecem sabem que nunca levei o menor jeito para a maternidade, nunca nem considerei a hipótese como sendo possível pra mim. Então é claro que foi difícil ver aquelas DUAS faixas rosas no teste de farmácia, tão difícil que esperei quase meia hora pra que uma delas sumisse.
Depois deu uma vergonha!
Achei estranho ter que dizer para as pessoas que estava grávida, deu vergonha de ter, na minha idade, engravidado sem querer. Mesmo sendo uma mulher casada relutei até contar pra todo mundo.
Agora que está tudo bem, já consigo me sentir grávida e feliz com isso, tenho outros desafios importantes pela frente como aprender a não almoçar biscoitos e não dormir até o meio dia.
O engraçado é que depois que você descobre a gestação começa a se sentir estranha pra realizar as tarefas mais corriqueiras. Me senti estranha até tranzando, você não se sente mais a dois, tem mais alguém ali. Dá medo de ir ao banheiro, pegar uma caixa, tomar um chá.
Marinheira de primeira viagem! Mas uma viagem interessante e única.

19 de março de 2009

QUE MEDO!

Nenhuma outra situação pela qual tive que passar na vida me causou tanto medo, tanto pavor!
É como se tivesse que viver toda a minha vida até aqui, tudo novamente e sem doses homeopáticas pra não assustar, e derrepente perceber que tudo o que vivi não me preparou pra isso.
Não consigo lembrar de ter tido nunca vontade de ser mãe, ou de ter pensado aquelas coisas de mulher quando se apaixona: Será que vai ter seu olho ou o meu? Quero que tenha seu cabelo!
Nunca!
Tudo que eu sempre soube a respeito de ter filhos é que não os queria a menos que pudesse dar pra eles tudo que não pude ter. Tudo que nunca quis é que minha história se repetisse.
Hoje estou sendo obrigada a pensar em todos os sonhos que não realizei, nas veses que tive que desistir de algo que queria, no que poderia ter sido se tivesse tido a educação que sonhava em ter ou se não tivesse sido obrigada a pagar contas desde os 16 anos.
Não quero repetir os mesmos erros que meus pais cometeram.