Sábado, nove horas da manhã. Fui acordada por batidas fortíssimas no portão de alumínio (acho que não viram a campainha). No olho mágico, sorridentes, um caal de Testemunhas de Jeová.
De pijama furado enrolada no lençol, prefiro não abrir a porta. Sabe como é, eles estão arrumadinhos e com cara de quem já tomou café e escovou os dentes – bem diferente de mim. Pergunto o que é:
- É que a gente veio te convidar para a comemoração da morte de Jesus – responde a moça.
Achando tudo muito estranho, agradeci o convite e voltei pra cama, imaginando como seria essa comemoração.
Não sei quanto a vocês, mas na minha religião, pensei que o motivo da festa era o fato de o cara ter voltado à vida, não de ele ter morrido. Quer dizer que é porque o cara morreu que a gente faz uma festona e se enche de chocolate? Vai entender...
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